quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sabes...

Não tenho nada a dizer que, suspeito, não saibas já
pois sempre que te tenho por cá
qualquer um pode constatar,
ou pelo menos suspeitar,
que os meus olhos te pertecem
(e eles te pertencem
se te pertencem...)
Quando começou, eu não sei dizer
(...)

E quando te lembras de me chamar pelo meu nome
há uma névoa que se some
como se finalmente
o ouvisse claramente
pela primeira vez na tua voz...
Algo me diz que sabes que é assim
e que talvez sintas o mesmo por mim.

(...)
mas não posso mais ignorar
que tu e eu parecemos partilhar
algo que não se sabe o que é...
Pode ser que tudo isto seja só confusão
(...)


Sem comentários:

"Para ser grande sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
R.Reis