Quase te telefonei para te dizer que eu já não sei como estar e que não é justo
este terrorismo libidinal que executas perante mim. Que sonho-te na minha cama
todas as noites e nem é o prazer que me move mas a doença de não te ter.
E eu não te quero. Porque eu nem saberia o que fazer contigo se eu te tivesse.
Mas parece errado não nos provarmos uma vez que seja, mesmo que isso nos
condene aos dois para sempre. Tudo está errado, podemos errar juntos.
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